A queda de cabelo é uma das principais queixas no consultório de Dermatologia. O eflúvio telógeno consiste em queda exagerada e difusa dos fios de cabelo por um desequilíbrio no ciclo folicular. Geralmente ocorre 3 meses após um estímulo inicial.
Os principais desencadeadores são: pós-parto, deficiência de vitaminas e minerais, cirurgia, dietas rigorosas, anemia, doenças da tireoide, infecções bacterianas e virais, alterações hormonais, doenças crônicas, medicações, dentre outras.
A boa notícia é que na maioria das vezes essa queda é temporária, melhorando quando a causa é corretamente detectada e corrigida. Em algumas pessoas o fenômeno tende a se repetir de tempos em tempos.
O dermatologista é o profissional apto para realizar uma avaliação criteriosa da queda de cabelo, estabelecer um diagnóstico preciso e introduzir o melhor tratamento para cada caso.
Consiste em queda brusca e completa dos fios em uma ou mais regiões do couro cabeludo, originando áreas circulares de alopecia. Pode afetar também outras regiões, como sobrancelhas, cílios, barba e região pubiana.
A causa exata não está totalmente esclarecida, mas acredita-se que fatores genéticos, autoimunes e o estresse emocional tenham forte participação no aparecimento da afecção.
A intensidade da doença pode variar desde quadros localizados até a perda de todos os pelos do corpo (alopecia universal).
O tratamento deve ser individualizado, considerando-se a idade e extensão da doença. Pode ser feito através de medicamentos tópicos, intralesionais ou sistêmicos.
Em muitos casos, pode ser necessário o acompanhamento em conjunto com o a psicologia, pois trata-se de uma doença dermatológica com forte impacto sobre a qualidade de vida e autoestima dos pacientes e seus familiares.
Queda de cabelo de origem genética e com forte participação dos hormônios sexuais. Em homens e mulheres predispostos, começa a ocorrer uma gradual e progressiva miniaturização dos fios em áreas características do couro cabeludo.
O início desse afinamento dos cabelos pode acontecer logo após a puberdade, tornando-se evidente no homem ainda durante a adolescência e na mulher a partir dos 25-30 anos de idade.
Dependendo do grau, a calvície pode ter um efeito negativo sobre a autoestima do paciente, levando a problemas de aceitação pessoal e social.
É importante que o acompanhamento com o dermatologista ocorra de forma precoce e seja mantido a longo prazo. Cada vez mais, novas tecnologias vêm sendo incorporadas aos tratamentos já consagrados da alopecia androgenética, a fim de retardar a evolução natural dessa condição.
É um tipo de alopecia cicatricial que afeta principalmente mulheres adultas. O processo inflamatório causa destruição e fibrose do folículo piloso, com queda de cabelo que evolui para falhas.
Na periferia das áreas sem cabelo, observa-se uma queda mais ativa dos fios e os folículos podem ser circundados por vermelhidão e descamação. Dor, queimação e prurido do couro cabeludo são sintomas associados.
O diagnóstico preciso e realizado de forma precoce é essencial neste tipo de alopecia. O dermatologista é o médico apto para instituir tratamentos tópicos e sistêmicos para estabilização da doença e a manutenção dela sobre controle terapêutico.
Variante do líquen plano pilar que afeta principalmente as mulheres após a menopausa. Como a doença evolui de forma lenta e progressiva, o que chama a atenção da paciente é o aumento da testa e a perda das sobrancelhas.
Clinicamente, ocorre uma recessão progressiva da linha frontal de implantação dos cabelos, podendo ser acompanhada de perda das sobrancelhas e, mais raramente, dos pelos corporais.
A pele afetada fica com um aspecto pálido e atrófico. O couro cabeludo pode apresentar aumento da sensibilidade e dor. O diagnóstico e tratamento precoce com o dermatologista são essenciais para evitar a progressão desse tipo de alopecia.
Exame dermatoscópico do couro cabeludo. Realizado em consultório dermatológico, permite a visualização ampliada do couro cabeludo, óstios foliculares e hastes dos pelos.
Facilita o diagnóstico e acompanhamento de várias causas de alopecia. Tem a vantagem de permitir uma comparação entre as diferentes regiões afetadas do couro cabeludo e avaliar a resposta ao tratamento.
Exame que retira de 60 a 80 fios de cabelo, em golpe único, utilizando uma pinça. Permite analisar a raiz dos fios de cabelo e detectar alterações no seu ciclo de crescimento.
A avaliação da raiz dos fios é feita através de um microscópio. Através desse exame, é possível realizar a contagem dos fios nas suas diferentes fases de crescimento, auxiliando no diagnóstico das alopecias e quantificação da queda de cabelo.
Consiste na aplicação de medicamentos diretamente no couro cabeludo através de pequenas agulhas. É uma opção terapêutica que veio para complementar os tratamentos já consagrados para queda de cabelo.
As unhas são partes indispensáveis da saúde e beleza das mãos. Mas, em determinadas ocasiões, podem ser alvo de doenças dermatológicas ou sistêmicas, tornando-se opacas, esbranquiçadas, quebradiças e descoladas.
A afecção das unhas mais comum em adultos é a micose das unhas (onicomicose). O principal sinal clínico é uma unha branca, opaca e descolada. As unhas dos pés são as mais prejudicadas, devido ao ambiente quente e úmido resultante do uso frequente de sapatos.
Mas, nem toda unha descolada é sinal de micose. O uso de sapatos fechados, apertados ou a prática de atividade física de impacto pode resultar no descolamento traumático da unha, sem infecção fúngica associada.
As unhas das mãos, por sua vez, estão mais suscetíveis ao contato com água, produtos químicos, detergentes e esmaltes, causando descamação da lâmina ungueal ou inflamação da pele periungueal.
As alterações nas unhas também pode ser uma manifestação de deficiência vitamínica, doença sistêmica ou tumor ungueal. Por isso, em todo caso de onicopatia, é importante procurar o dermatologista para uma melhor avaliação e tratamento adequado.