Apesar de mais comum entre os adolescentes, a acne também pode afetar os adultos em algum momento da vida, seja por alterações hormonais, predisposição genética, uso de medicações ou fatores ambientais.
A acne é uma doença dermatológica bastante comum, principalmente entre os adolescentes. É justamente nessa fase da vida que ocorre o desenvolvimento das glândulas sebáceas pela atuação dos hormônios sexuais, com aumento da oleosidade da pele. Essa secreção acumulada, juntamente com uma alteração no folículo pilossebáceo e a colonização bacteriana, resulta na formação da acne.
A acne pode ser classificada em cinco subtipos, de acordo com a gravidade das lesões. Na forma leve, o paciente percebe apenas os comedos (“cravinhos pretos”). Já nas formas mais graves, é possível observar nódulos e cistos inflamados.
Em todo caso, a acne deve ser tratada o mais precocemente possível pelo dermatologista. O objetivo do tratamento é restaurar a saúde da pele, prevenir a formação de cicatrizes inestéticas e preservar a autoestima do paciente.
Infecção de pele causada pelo Herpes Simples Vírus (HSV tipo 1 e 2), caracterizada pelo aparecimento de pequenas vesículas agrupadas principalmente nos lábios e genitais, mas que pode afetar qualquer outra parte do corpo.
A contaminação ocorre pelo contato direto da pele e das mucosas com uma pessoa infectada.
Após a primeira infecção, o vírus do herpes fica latente no nervo e é capaz de provocar novas recidivas ao longo da vida.
O tratamento deve ser feito o mais precocemente possível, com medicamentos antivirais orais, que ajudam a diminuir a intensidade e duração das crises. Casos de herpes de repetição necessitam de tratamento de manutenção para diminuir a frequência das crises.
Infecção viral da pele que ocorre quando há reativação do vírus da catapora. O principal sintoma é a dor, que costuma preceder o aparecimento de vesículas dispostas em trajeto linear na pele.
Várias condições podem estar relacionadas ao aparecimento do herpes zoster, como idade avançada, baixa imunidade, cirurgia, trauma local e doenças crônicas.
A principal complicação do herpes zoster é a neuralgia pós-herpética, caracterizada por uma dor que persiste por mais de 30 dias após a resolução total do quadro cutâneo.
O tratamento deve ser instituído o mais precocemente possível pelo médico dermatologista. Consiste no uso de medicamentos antivirais orais para limitar a extensão, duração e gravidade do quadro, além de prevenir a ocorrência da neuralgia pós-herpética.
Manchas acastanhadas que surgem geralmente na face, mas também no V do decote e nos braços. Ocorre principalmente em mulheres em idade fértil, com grande repercussão na auto-estima e qualidade de vida.
Trata-se de um distúrbio adquirido da pigmentação. Existem vários fatores relacionados ao aparecimento de melasma, como exposição solar, genética, gravidez, uso de anticoncepcionais e reposição hormonal.
O dermatologista é o médico indicado para diagnosticar e tratar o melasma. O tratamento consiste na adoção de hábitos de proteção contra a radiação solar e a luz visível, uso de medicamentos tópicos e orais, além de alguns procedimentos para clareamento.
São infecções fúngicas que acometem a pele, os pelos e as unhas. Os fungos estão amplamente distribuídos na natureza e, quando encontram as condições favoráveis ao seu crescimento, passam a causar doenças dermatológicas.
Os principais fatores que influenciam a ocorrência de micoses são: calor, umidade, perda da integridade da pele, diminuição da imunidade, uso de antibióticos e hábitos de higiene. Fungos podem ser achados no solo, pelos de animais e pele humana.
As micoses podem ter várias formas de apresentação clínica, dependendo do local acometido, fungo causador e fatores imunológicos do hospedeiro. Os tipos mais comuns são: tinha do corpo (impingem), pitiríase versicolor (pano branco), tinha dos pés (frieira, pé-de-atleta), onicomicose (micose das unhas) e candidíase.
O tratamento da micose é feito por medico dermatologista, tomando por base a localização da lesão, o fungo causador e a gravidade do quadro.
Doença inflamatória crônica da pele, não contagiosa e relativamente comum. Surgem lesões avermelhadas e escamosas, principalmente nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo, mas que podem afetar qualquer região do corpo.
Sua causa ainda não está totalmente esclarecida, mas está relacionada com fatores imunológicos, interações ambientais e suscetibilidade genética.
Existem vários subtipos de psoríase, de acordo com a localização, característica clínica e extensão das lesões. O dermatologista é o médico capacitado para identificar a doença, classificá-la e indicar a melhor opção terapêutica para cada caso.
Casos leves podem ser manejados com o uso de medicamentos tópicos, hidratação da pele e exposição solar. Já nos casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos orais ou injetáveis para controle do quadro.
Doença inflamatória crônica observada principalmente na pele do rosto. Afeta mais comumente as mulheres, mas os homens tendem a desenvolver as formas mais graves da doença.
Os sintomas iniciais são os episódios de vermelhidão facial por volta dos 30 anos de idade. À medida que o quadro progride, os sintomas tornam-se mais intensos e frequentes, com aparecimento de telangiectasias (pequenos vasinhos), pápulas, pústulas e até nódulos inflamatórios. Apesar de mais raro, a rosácea também pode atingir as crianças.
Vários fatores contribuem para os episódios de exacerbação da doença, dentre eles: calor, bebida alcóolica, comidas condimentadas, fatores emocionais, exercícios físicos, tabagismo e agentes irritantes.
O diagnóstico é feito clinicamente pelo médico dermatologista, que iniciará o tratamento com medicamentos tópicos ou orais, a depender do grau da doença.
Proliferações benignas da pele causadas pela infecção pelo papilomavírus humano (HPV). A transmissão ocorre pelo contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados, via materno-fetal durante o parto e pela relação sexual.
A maioria das pessoas já teve contato com o HPV em algum momento da vida, mas apenas uma parcela da população adoece. O tipo de verruga e seu aspecto clínico dependem dos diferentes subtipos existentes do vírus HPV.
As verrugas vulgares são mais comuns em crianças devido às atividades recreativas que envolvem as mãos. As verrugas plantares (“olho-de-peixe”) ocorrem com mais facilidade em quem anda descalço em ambientes públicos. Já a ocorrência de verrugas anogenitais em adultos deve levantar a suspeita de contaminação por via sexual.
O diagnóstico é baseado no exame clínico feito pelo dermatologista. O tratamento pode ser feito através de cauterização química, eletrocoagulação, crioterapia com nitrogênio líquido, laser, dentre outros.
Doença de pele caracterizada pelo aparecimento de manchas brancas devido à diminuição ou ausência das células produtoras de pigmento (melanócitos) nos locais afetados.
O mecanismo exato do vitiligo ainda permanece incerto, mas diversos fatores parecem estar envolvidos, como predisposição genética, fenômenos autoimunes e traumas emocionais.
É importante salientar que o vitiligo é uma doença não contagiosa e sem repercussões sistêmicas, mas que possui grande impacto na qualidade de vida e autoestima dos pacientes.
O diagnóstico deve ser feito pelo dermatologista, que irá determinar o subtipo de vitiligo, pesquisar alguma doença autoimune associada e estabelecer o melhor tratamento para cada caso. O acompanhamento psicológico também é indicado.